campeao mundial 1952

Relembre a conquista do Mundial de 1952 pelo Fluminense

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Campeão mundial invicto em 1952, ao vencer a segunda edição da Copa Rio, o Fluminense levou a melhor sobre o Corinthians na final da competição, realizada em dois jogos, no Maracanã.

Depois de vencer por 2 a 0 o confronto de ida, com gols de Orlando Pingo de Ouro e Marinho, o Tricolor conseguiu o título no dia 2 de agosto. Didi e Marinho balançaram a rede no empate em 2 a 2 com o adversário, resultado que garantiu ao clube uma importante taça no ano de seu cinquentenário. Pelo triunfo, a agremiação ainda recebeu as taças Ramos Pinto e Cinquentenário e Milone.

Comandada por Zezé Moreira, a equipe era formada por grandes craques tricolores, como Castilho, Píndaro, Pinheiro, Bigode, Didi, Telê Santana e Orlando Pingo de Ouro. Ao longo da campanha, o Time de Guerreiros superou, por exemplo, o Peñarol, base da seleção uruguaia campeã mundial em 1950.

Sediado no Rio de Janeiro e com ampla cobertura da imprensa esportiva europeia, o torneio reuniu equipes estrangeiras campeãs e vice-campeãs de seus países no ano anterior, como Áustria Viena (Áustria), Grasshopper (Suíça), Libertad (Paraguai), Peñarol (Uruguai), Saarbrucken (Alemanha) e Sporting (Portugal). Os finalistas Fluminense e Corinthians, por sua vez, haviam vencido os campeonatos carioca e paulista de 1951, respectivamente.

Chancelada por Jules Rimet, Stanley Rous e Ottorino Barassi, dirigentes da FIFA, a competição contou com a Prefeitura do Rio como sua principal apoiadora econômica e deixou grandes legados. Entre eles, o surgimento da Copa dos Clubes Campeões da Europa, a Champions League, em 1955; e, em 2000, a criação do Campeonato Mundial de Clubes.

A fim de conseguir o reconhecimento do título, o Flu promove desde 2012 diversas ações especiais, como menções exibidas no Estádio de Laranjeiras e no Maracanã. Além disso, o clube já encaminhou à CBF, Conmebol e FIFA um dossiê acerca da conquista, o que, posteriormente, deu origem a um livro oficial, intitulado “Campeão Mundial – O Bravo Ano de 1952” e lançado na FluFest de 2017.

Texto: Flu-Memória
Fotos: Flu-Memória