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Filé explica trabalho da fisioterapia na pré-temporada e exalta estrutura: “O Fluminense está na ponta”

O ritmo intenso e a resposta positiva do elenco na pré-temporada do Fluminense têm as digitais de diversos departamentos do clube. Um deles é a Fisioterapia, coordenada por Nilton Petrone, o Filé. O renomado profissional explicou um pouco do trabalho de sua equipe, que em meio a treinamentos com cargas altas, tem contribuído para que os atletas suportem bem o ritmo das atividades e fiquem bem fisicamente para a estreia da equipe em 2023.

“Nessa fase bem inicial, nós temos dois caminhos. Um deles é esse mais preventivo, em que observamos, principalmente, o posicionamento da pelve, do quadril. Fazendo os ajustes, diminuímos as tensões musculares, e o atleta se sente mais livre para desenvolver seu trabalho na melhor condição, sem que o músculo esteja encurtado nem tensionado. O segundo aspecto que utilizamos muito aqui, baseado no trabalho que realizamos há quase três anos, é o MAC (método de aceleração cicatricial). Neste ano, nós já estamos trabalhando os atletas infundindo-os à luz, ou seja, eles recebem as luzes de laser com a finalidade de melhorar sua dinâmica muscular no campo, aliviando as dores, diminuindo as condições, por exemplo, que a Fisiologia capta como os marcadores bioquímicos tanto de dano muscular quanto inflamatório”, explicou Filé.

Na avaliação do coordenador da Fisioterapia tricolor, o sucesso de seu departamento – que conta ainda com os profissionais Felipe Petrone, Caio Sauro, Roberto Tupinambá, Holf Flügel e Vinícius Tavares – se deve, também, à integração com outras áreas do clube, como a equipe de Fisiologia, que fornece dados que permitem uma avaliação mais completa e individualizada dos jogadores. Os investimentos recentes do Fluminense em tecnologia, para Filé, resultam em um elenco melhor fisicamente e um departamento médico mais vazio, tornando o clube referência em ciência no esporte.

“É até chover no molhado. Vocês imaginem que, no ano passado, tínhamos 70% do time titular em mais de 70% da competição. Então, essa é a dinâmica do trabalho, do sincronismo entre a Fisiologia e a Fisioterapia. Lá, fazendo basicamente o diagnóstico da bioquímica, dos biomarcadores, para ver se tem dano muscular ou processo inflamatório. Aqui, evitando o dano muscular e o processo inflamatório ou, se ele estiver instalado, rapidamente absorvê-lo. Essa dinâmica, que uma pessoa comum não entende, é a dinâmica do trabalho que realizamos dentro do Fluminense, que é hoje uma afirmação internacional. O Fluminense está publicando artigos em revistas internacionais, nós aqui já estamos indo para o terceiro, demonstrando exatamente o aspecto do trabalho de recuperação do atleta, mas, principalmente, da questão preventiva”, afirmou Filé, que completou:

“O Fluminense, hoje, trabalha na ponta, e na ponta mesmo, do que a Fisioterapia se propõe dentro do esporte”.

A pré-temporada do Fluminense tem sido marcada por atividades em ritmo intenso. Isso gera, naturalmente, uma atenção maior do departamento de fisioterapia. Mas, na avaliação de Filé, o trabalho desenvolvido no dia a dia, não somente nesta época do ano, dão tranquilidade ao técnico Fernando Diniz para utilizar os jogadores da maneira que melhor entender.

“Se formos usar como reflexo os últimos anos, mas usando o ano passado, que foi muito bom para o Fluminense, tivemos 70% daquele grupo que o Diniz considerava o principal atuando em praticamente 70%, 80% dos jogos, em todos os jogos. Isso deu a ele uma posição confortável para que mantivesse a base desse grupo que é aquele que vem treinando e começa a dar essa liga, porque participam constantemente juntos da competição. Eu considero esses últimos três anos e meio de Fluminense muito interessantes no aspecto de que realmente estamos conseguindo introduzir um trabalho bem inovador na Fisioterapia brasileira e mundial. Provavelmente, nós já estamos sendo copiados. O pessoal do México, de fora… Portugal está copiando. Ficamos muito felizes de estar ajudando o Fluminense e temos certeza de que esse vai ser um ano muito, muito bom. Um grupo muito diferente, ou seja, nosso patamar foi para mais alto. Acho que esse ano vai ser tudo de bom para o Fluminense”, concluiu.


Fotos: Marcelo Gonçalves/FFC
Texto: Comunicação/FFC

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