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Búfalo Gil completa 70 anos

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Nesta quinta-feira, 24, Búfalo Gil, um dos principais nomes da icônica Máquina Tricolor, comemora 70 anos. Desses, três foram dedicados a representar as cores verde, branco e grená.

Mineiro, Gil jogou pelo Fluminense de 1974 a 1976. Além dos 75 gols em 172 partidas, sua passagem pelas Laranjeiras rendeu ao clube o bicampeonato carioca de 1975/76 e os títulos da Copa Viña del Mar e do Torneio de Paris, ambos em 1976.

No mesmo ano, ele conquistou, pela seleção brasileira, o Torneio Bicentenário dos EUA, do qual foi artilheiro. Seu currículo conta, ainda, com a Copa do Mundo de 1978. Foram 12 gols em 42 jogos pela Canarinho.

O nome do ex-ponta-direita é, na verdade, Gilberto Alves. O apelido de “búfalo” surgiu da rapidez e do porte físico que o tornaram algoz de adversários, principalmente dos vascaínos.

Búfalo Gil protagonizou uma das maiores goleadas do clássico contra o Vasco, ao marcar três gols no triunfo por 5 a 1, pelo Campeonato Carioca de 1974, no Maracanã.

Foi, inclusive, em um duelo com o Cruz-Maltino que o ídolo participou do Boteco Brahma Tricolor, atração que vai ao ar nos dias de jogos, na FluTV, canal no YouTube. Deu sorte: o Time de Guerreiros venceu por 2 a 1.

No programa, ele relembrou sua carreira, expressou gratidão ao clube e ainda comparou as versões de 1975 e 1976 da Máquina.

“São times distintos. Taticamente, o de 75 era superior ao de 76. Mas o time de 76 era mais experiente. Dez jogadores da seleção brasileira e um da seleção argentina. Todo mundo queria jogar ali. Eu, felizardo, consegui jogar e me destacar”, disse.

O lado direito do campo era a avenida de Búfalo Gil, conhecido por aliar força, velocidade e habilidade. Por lá, consagrou a parceria com Rivellino. Após receber dos pés do camisa 10, vencia os adversários na corrida, cortava para o meio e balançava a rede.

Durante as celebrações do aniversário de 115 anos, em 2017, o Fluminense nomeou Gil como Tricolor Ilustre, em cerimônia no Salão Nobre. O ex-jogador, é claro, sempre registra sua paixão pelas três cores que traduzem tradição.

“Eu sou Tricolor desde moleque. Sempre fui e vou morrer Tricolor”, revelou, em vídeo da FluTV.

TEXTO: FLU-MEMÓRIA
FOTOS: FLU-MEMÓRIA